Vera Cruz

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NON NOBIS SOLUM


    Relançamento da economia

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    Mensagem  Admin Sáb Ago 20, 2011 6:00 pm

    Sccm escreveu:Relançamento da economia Novidadesrr


    Este ultimato foi recentemente divulgado por todo o Reino, alertando para a necessidade de combater as dívidas condais, e anunciando que iriam ser implementadas algumas mudanças que, para já, são desconhecidas.

    É bem sabido que a maior riqueza de um Condado e de um Reino é a sua população activa, pois ela constitui o motor da economia, da segurança e do bem-estar social.
    Há alguns anos atrás, havendo diferentes partidos políticos nas disputas eleitorais, estes tinham a preocupação de formar os seus quadros nos aspectos práticos da governação das Casas do Povo e dos Condados. Pouco a pouco, esse intenso debate político foi-se atenuando, o confronto ideológico morrendo e a necessidade de formar quadros competentes aparentemente desapareceu do mapa. Por muitos guias que se publiquem, nada dispensa o contacto informal com quem sabe esclarecer as dúvidas práticas que surgem no quotidiano. Este pode ter sido um dos factores a contribuir, mas não foi o único.

    Por outro lado, vivemos num sistema económico fechado, com limitações que nos manietam, impedindo a implementação de alterações financeiras e económicas substanciais, que seriam capazes de inverter o declínio que se tem verificado.

    Houve também alguns erros estratégicos.
    Depois de uma ampla e apressada expansão territorial, que se revelou precipitada por não ter base de sustentação em habitantes reais ( pela proliferação de bruxaria ), assistimos desde há algum tempo a um declínio populacional, que somente tem agravado a situação económica, já anteriormente precária. A meu ver, aqui reside um dos principais motivos da deterioração económica. Sem população activa suficiente para encher as minas, escoar os mercados, explorar os recursos naturais e colaborar em defesas organizadas, sejam de cariz militar sejam de cariz civil, mais rapidamente caminhamos para o abismo.

    Já venho dizendo ( há dois ou três anos a esta parte ) que os deuses poderiam ( e deveriam ) lançar sobre os campos e habitantes mecanismos naturais capazes de favorecer a economia, a saber:

    Arrow Desgaste das roupas e calçado, obrigando à sua renovação periódica, e estimulando a actividade das oficinas de tecelagem, a criação de carneiros ( directamente ) e a actividade dos ferreiros para a produção de facas ( indirectamente );

    Arrow Alterações climatéricas / biológicas capazes de influenciar a produtividade dos campos ( chuva, granizo, geada, calor, pragas, ervas daninhas, etc ). Por exemplo, a cultura A teria um aumento de produtividade em climas quentes e secos, enquanto a cultura B só poderia desenvolver-se em solos bem irrigados e climas chuvosos. O granizo e as pragas destruiriam as culturas, e assim por diante.

    Arrow Deterioração dos alimentos, que teria como consequência:

    - evitar o armazenamento de grandes quantidades de alimentos nas propriedades individuais para especulação e subida artificial de preços;

    - evitar que quem produz alimentos o faça de forma ininterrupta nas suas oficinas e propriedades, produzindo o estritamente necessário para consumo próprio e para a comunidade a que pertence, o que iria favorecer a participação nas actividades comunitárias ( minas e defesas );


    Arrow Culturas específicas de cada povoação, sem contar, é claro, com os produtos regionais em que isso já se verifica. Tal como cada povoação tem o seu recurso natural, poderia também ter uma cultura específica, por forma a obrigar às trocas comerciais entre povoações, seja por intermédio das Casas do Povo, do Comissário do Comércio, seja por iniciativa privada. Tudo o que possa favorecer as viagens ajuda a descongestionar os mercados.


    Arrow Activar plenamente a Via da Ciência, não só para enriquecimento cultural e profissional dos que dedicaram os seus estudos a esta causa ( OOC RP / OOC ), mas também para que as doenças influenciem os habitantes ( OOC IG /OOC). Cada doença faria perder definitivamente determinado(s) stat(s), o que forçosamente levaria a um aumento do consumo dos produtos à venda no mercado.


    Arrow Criar novas culturas ligadas especificamente à Via Científica ( exemplo: plantas medicinais ) ou permitir que essas mesmas plantas fossem colhidas na floresta e/ou no pomar, manualmente ou usando algum utensílio para o efeito. ( Possibilidade dos carpinteiros e/ou ferreiros criarem um novo utensílio ). Assim, teríamos uma vida em sociedade mais rica, com duas novas profissões: a de médico e a de boticário.


    Arrow Permitir que os Condados possam determinar que salário pagam nas minas, em igualdade de circunstâncias com os valores praticados nos campos, na construção de portos, na contratação de funcionários públicos e de professores universitários. Um salário de 15 cruzados dificilmente poderá competir com um salário de 20 cruzados ou superior.


    Arrow Para fazer face à corrupção e esbanjamento ( OOC que ronda actualmente os 50 cruzados por povoação, com oscilações diárias /OOC ):

    - activar as taxas portuárias;

    - permitir que a cobrança de impostos seja feita directamente pelos Condados, ficando a cargo destes redistribuir as receitas consoante as necessidades de cada povoação. Desta forma, evitar-se-iam os múltiplos golpes resultantes de assaltos às Casas do Povo, em que são cobrados impostos de 50 cruzados por campo e oficina;

    - fazer com que todos os gastos inerentes aos mecanismos ( OOC ingame /OOC ) de subida de nível, abertura de tabernas, multas aplicadas pelo tribunal e aquisição de cerveja sejam directamente canalizadas para os cofres condais e tenham alguma utilidade;


    Arrow Promover o trabalho mineiro, a principal fonte de rendimento dos Condados, a par com a criação de animais e actividade comercial, como fontes subsidiárias.




    Não sabemos ainda o que nos espera, mas podemos utilizar este tópico para duas coisas importantes:

    1) Consciencializarmo-nos de que, tal como as coisas estão, o trabalho mineiro continua a ser a melhor solução para " sairmos da crise ";

    2) Discutir e analisar ideias que, dentro dos condicionalismos existentes, nos permitam mobilizar a população para combater os tempos de vacas que já não são magras mas sim esqueléticas.

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